Polêmico, contagiante e divertido, era a coluna do “Cacete do Dedé”, do Jornal Mutirão.De língua sempre muito afiada, nada escapava de suas cacetadas e pauladas;
Apimentadas com muitas doses de humor e irreverência, era a sua coluna.
Escrita sempre de maneira bem simples e popular, o seu texto na boca do povo se eternizava, enquanto que nos quartéis, eles só odiavam.
Motivo este, por ser tão aclamado e, também tão desprezado pela Ditadura Militar.
Disposto a denunciar e desmascarar os males nojentos da Ditadura, o seu trabalho desempenhava com muito amor e emoção.
Diante do seu olhar jornalístico, nada passava despercebido.
Diferente, irreverente e muito persistente assim, é o nosso Jornalista.
Sempre com informações diversificadas e muito polêmicas, as mazelas do mundo, ele mostrava e denunciava com ironia.
Pra ele, tudo podia ser transcrito com uma nova doze de humor e emoção.Realidade esta que sabia bem como expressar e mostrar em uma simples folha de papel.
Em uma época que era marcada pelos conflitos políticos e militares, Dedé de Castro sempre tinha um jeito de driblar as perseguições das militâncias;
E mesmo diante das pressões e das ameaças sofridas, o mesmo não se abatia pela repressão militar, ao contrário sua coluna só crescia a cada dia.
Por isso, aclamado e marcante no seu tempo, mestre foi.
A Ditadura de maneira bem humorada, ele sempre criticava.
Hoje, consagrado se tornou no jornalismo cearense.
Autor: Henrique D.
(Pensador de loucura)
(Pensador de loucura)
